Cobras Peçonhentas

Cobras peçonhentas são cobras que tem peçonha, ou seja , elas podem, com uma picada, injetar uma toxina no corpo da vítima. O efeito do veneno varia de acordo com sua composiçao, sendo que cada cobra tem um tipo de veneno. Geralmente o veneno fica numa glândula acima da cabeça. As cobras peçonhentas tem dentes especiais ligado a esta glândula. Quando a cobra vai atacar, flexiona seus músculos e o veneno vai para ponta dos dentes. Quando a cobra morde, o venneno entra em contato com o sangue da vítima.

Existe várias maneiras de observar se uma cobra e peçoenta ou não. Como as espécies são muitas, o método mais eficaz e seguro e verificar se a cobra tem orifício entre a narina e o olho este orifício e chamado de fosseta loreal, e é comum a quase todas as cobras peçonhentas. A única execeção e a cobra coral. A fosseta loreal serve para serpente sentir a presença de calor de possíveis presas que tem o corpo quente (Hemeotérmicas), permitindo que elas possam caçar a noite.

No Brasil, há 260 espécies de cobras conhecidas, sendo que 40 delas são peçonhentas. Exemplos de cobras peçonhentas são: a jararaca, a surucucu, a cascavel e a cobra coral. Se cada espécie e tem o veneno diferent, o antídoto e diferente e tambem o efeito do veneno.

A seguir algumas espécies de cobras peçoentas, e suas caracteristicas.

Jararaca: este grupo e encontrado em todo país mas é comum principalmente no cerrado. Os efeitos dos venenos são inchaço, emorragia, e destruição dos músculos no local da picada.

Sururcucu: vivem na mata atlântica e Amazônia. Os efeito do veneno e semelhante ao da jararaca.

Cascavel: So não é encontrado nas grandes florestas: Divisão dupla é hemorragia muscular, que impede o movimento da vítima.

Coral: o veneno desta cobra mata por asfixia, pois bloquea os movimentos dos diafragma.

O tratamento de uma picada de cobra e feito com soro antiofídico, que é produzido a partirdo proprio veneno da cobra. Esse soro tem vários passos para que seja produzido:

_ Extrair o veneno da cobra, pressionando a glândula de veneno.

_ Ressecar o veneno para que ele ficar concentrado.

_ Diluí-lo em pouca água e injetá-lo em um cavalo.

Após 40 dias e retirado o sangue do cavalo, a fim de obter o plasma no qual, atravéz de centrifugação são separados os anticorpos.

O processo de retirada do veneno e demorada porém salva muitas vidas.

Característica das serpentes

Ausência de membros locomotores (patas) o que faz com que se arrastem pelo chão. Daí serem chamados de répteis.

Ausência de ouvidos. As serpentes não escutam. Elas sentem a vibração do solo através do próprio esqueleto

Língua bífida, ou seja, dividida em duas partes na ponta. Essa língua serve para explorar o ambinete e pegar pequenas substância que se encontram suspensas no ar, encaminhando-as a um órgão localizado dentro da boca ( órgão de jacobson) e que desempenha a função equivalente ao olfato.

Olhos sem pálpebras, sempre abertos.

Sangue frio , isto é, sua temperatura varia com a do ambiente.

Órgãos internos como demais vertebrados, tais como pulmão, figado, coração, rins, testículos, ovários, etc. Esses órgãos são alongados, acompanhado o formato do corpo. A cobra na possue bexiga. Do mesmo modo que as aves, as cobras eliminam a urina junto com as fezes. As serpentes são adaptados á vida em diversos ambientes: Na superfície ou embaixo da terra, na água e nas árvores.

Possuem várias glândulas na cabeça e na boca, que produzem substâncias que podem ser tóxicas, variando em quantidade e qualidade entre as espécies. O veneno é uma secreção que funciona para captura e digestão dos alimentos e, também como defesa do animal contra seus agressores.

As serpentes, quando assustadas, podem tomar atitudes diversas: as venenosas em geral ficam enrodilhadas, prontas para o bote, e se afastam lentamente, serpentes não venenosas dão em geral varios botes nas pessoas, extremamente rápido, e se afastam velozmente. Algumas serpentes nao venenosas, além de morderem, abocannham o local e dificilmente soltam; é necessário abrir a boca do réptil, afastando os maxilares do local mordido para evitar dilaceração.

Corpo coberto com pele seca queratinizada (não mucosa) geralmente com escamas ou escudos e poucas glândulas superficiais;

Dois pares de extremidades (membros), cada uma tipicamente com cinco dedos terminando em garras córneas e adaptadas para correr, rastejar ou trepar; pernas semelhantes a remos nas tartarugas marinhas, reduzidas em alguns lagartos, ausentes em alguns e em todas as cobras;

Esqueleto interno completamente ossificado; crânio com um côndilo occipital;

Coração imperfeitamente dividido em quatro câmaras: duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido (ventrículos separados nos crocodilianos), o que lhes confere realmente três câmaras; um par de arcos aórticos; glóbulos vermelhos nucleados, biconvexos e ovais;

Respiração pulmonar; as tartarugas podem permanecer algumas horas embaixo d'água, prendendo a respiração e, para isso, o organismo funciona lentamente, o coração bate devagar, num fenômeno chamado bradicardia, e o fornecimento de oxigênio é auxiliado por um tipo de respiração acessória, em que o oxigênio dissolvido na água é absorvido pelas vias faríngica e cloacal;

Doze pares de nervos cranianos;

Temperatura corporal variável (pecilotermos), de acordo com o ambiente;

Fecundação interna, geralmente por órgãos copuladores; ovos grandes, com grandes vitelos, em cascas córneas ou calcárias geralmente libertados, mas retidos pela fêmea para o desenvolvimento em alguns lagartos e cobras; estas características revelam uma adaptação evolutiva para a vida terrestre;

Segmentação meroblástica; envoltórios embrionários (âmnio, cório, saco vitelino e alantóide) presentes durante o desenvolvimento; filhotes quando eclodem (nascem) assemelham-se aos adultos (sem metamorfoses).

Musculatura muito desenvolvida em Squamata (cobras e lagartos) e em Crocodylia (jacarés e crocodilos), mas em Testudines (tartarugas, cágados e jabutis) a musculatura é desenvolvida apenas no pescoço